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domingo, 18 de outubro de 2015

A VERDADE DA MENTIRA


Orifícios de balas e não a acção de um míssil
A comissão de inquérito institucional ao derrube na Ucrânia do avião malaio que fazia o voo MH17, em 17 de Julho de 2014, anunciou finalmente o que toda a gente já sabia desde o primeiro momento: que o aparelho, com 300 pessoas a bordo, foi abatido por um míssil russo Bulk, operado por serviços especiais russos.
O que poderá não passar de uma grandessíssima peta tornou-se verdade oficial. Não é a primeira vez que isso acontece à escala da propaganda global, e provavelmente não será a última.
As conclusões da comissão de inquérito, de inspiração holandesa e apadrinhada pela NATO e os principais governos desta aliança, esfumam de uma penada todos os indícios susceptíveis de responsabilizar o governo fascista de Kiev pela tragédia. Através de supostas reconstituições informáticas – como se os computadores não respondessem em função dos dados que lhes são fornecidos – desapareceram de cena os aviões Sukhoi ucranianos que escoltaram o Boeing malaio alguns segundos antes de este ser abatido; os orifícios redondos observados na fuselagem, na zona do kokpit, eclipsaram-se da investigação, o que não é de somenos porque remetiam para disparos realizados pelos citados caças Sukhoi; as manipulações fotográficas baralhando tempos e espaços e que serviram de sustentação à tese do míssil transformaram-se em documentos credíveis; as informações dos controladores de voo em serviço em Kiev no momento da tragédia, e que deram conta da presença dos caças Sukhoi e também de um suspeitíssimo desvio de rota indicado ao aparelho, por sinal para um corredor perigoso por causa da guerra civil, foram ignoradas no processo de inquérito.
Enfim, não se fez um inquérito; por artes mágicas, montou-se um quebra-cabeças de supostos dados fidedignos para alcançar o resultado anunciado pelas autoridades de Kiev poucos segundos depois do derrube do avião. De facto, o senhor Anton Gerashenko, um figurão nazi que serve de conselheiro ao ministro ucraniano do Interior, Arsen Avakov, revelou em cima do acontecimento que o avião fora derrubado por um míssil russo Bulk. E fê-lo no momento em que forças especiais do mesmo ministério, manipulado pelo aparelho neonazi ucraniano, tomaram conta da torre de controlo do aeroporto de Kiev e passaram a filtrar todas as informações sobre o sucedido. O assalto da torre pelos comparsas fascistas não provocou qualquer constrangimento aos inquiridores oficiais, pelo contrário, deve ter-lhes facilitado o trabalho para engendrarem uma conclusão que já conheciam quando iniciaram a produção da mentira.
A criação e o funcionamento da comissão institucional de inquérito não passou de um pró-forma com o objectivo de dar credibilidade a uma teoria que não resistiria ao mais elementar contraditório, se este contraditório fosse possível e não esbarrasse numa sinistra barragem de mistificação.
A utilidade de tal comissão não se resume, neste caso, ao que atrás ficou escrito. O seu papel foi apurado através do momento escolhido para anúncio dos resultados, precisamente aquele em que as forças armadas russas tomam a seu cargo, praticamente sozinhas, o desmantelamento do grupo de facínoras que dá pelo nome de Estado Islâmico. Não é por acaso que Anton Gerashenko, o citado conselheiro do ministério do Interior de Kiev, acaba de incentivar o mesmo Estado Islâmico a lançar uma “guerra santa” contra os russos onde quer se encontrem. Os amigos dos nossos amigos nossos amigos são: sendo a NATO unha e carne com o governo fascista de Kiev é natural que este sinta afinidades com o Estado Islâmico, ainda há poucos dias contemplado com lançamentos de reforços de armas feitos por aviões norte-americanos. Não com destino ao Estado Islâmico, segundo a versão oficial, mas para “as oposições sírias”. Conhecendo nós o histórico destes abastecimentos e o que vale uma versão oficial emanada de Washington e seus acólitos, que também podem ser holandeses como no caso do MH17, não nos faltam caminhos para entender a verdade destas mentiras.
Entretanto, no campo de batalha sírio os efectivos russos e o exército regular de Damasco prosseguem a tarefa antiterrorista, tendo como principal óbice, porém, a destruição das instalações petrolíferas através das quais o Estado Islâmico se financia alimentando um generoso mercado negro de hidrocarbonetos. Claro que estes proveitos seriam cortados se os terroristas não tivessem quem lhes compre o contrabando. Mas clientes não faltam, sobretudo Israel e as ditaduras do Golfo, que por sua vez assim alumiam faróis da democracia como são os países da União Europeia e da NATO.
 

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O CASO DOS CADÁVERES ESCONDIDOS


Orifícios de metralhadora de um caça Sukhoi no assento do piloto do MH 17

Passou mais de um ano e os familiares das 298 vítimas mortais do derrube na Ucrânia do avião da Malaysian Airlines que fazia o voo MH17 continuam sem saber o que realmente se passou no dia 17 de Julho de 2014. A gravidade das circunstâncias vai muito além do simples desconhecimento, porque um pacto secreto estabelecido entre as potências encarregadas de fazer o inquérito oficial impediu as famílias das vítimas, incluindo a do piloto Wuan Amran, de observarem os cadáveres. A mulher de Amran relatou, em entrevista, que foi obrigada a identificar o corpo através de fotografia e recebeu ordens estritas do governo da Malásia para não abrir o caixão, apesar de o cadáver estar aparentemente intacto.
Que escondem os cadáveres das vítimas, designadamente o do piloto, que poderá ser chocante para os familiares e, por extensão, para a opinião pública mundial? Em muitos casos tal medida será mais do que justificada devido ao estado em que ficaram os corpos de numerosos passageiros; mas quanto ao de Wuan Amran, tendo em conta a fotografia mostrada à viúva e as informações que lhe foram prestadas por quem tratou o corpo, não existem razões para que a tradição e os desejos da família não fossem respeitados.
Conjugue-se esta medida com outros factos que têm vindo a ser recolhidos por entidades e personalidades independentes – isto é, que não tenham nada a ver com as imposições dos governos da Holanda e o da Ucrânia sediado em Kiev – e não será difícil perceber duas coisas: a manipulação dos dados do inquérito oficial para que seja apresentada uma versão final coincidente com as especulações iniciais emanadas de Washington, Kiev e Haia – culpando a Rússia e os russófonos do Leste da Ucrânia -; e a marginalização ostensiva das provas que têm vindo a ser reunidas pelos sectores independentes.
Entre as provas ignoradas pela comissão oficial, formada pelos governos da Holanda, Bélgica, Austrália e da Ucrânia (neste caso as correntes nazis resultados do golpe de 2014), incluem-se as mais esclarecedoras de todas: as que testemunham o derrube do avião civil por pelo menos um caça Sukhoi ucraniano que, segundo fontes diferentes e em momentos distintos da tragédia, foi referenciado junto ao aparelho abatido. Tal circunstância é comprovada pelos orifícios redondos nos restos da fuselagem do MH 17 – e agora também descobertos no assento do piloto Wuan Amran –, pelo relato de um controlador aéreo feito instantes depois do derrube e, mais recentemente, por um filme divulgado na Austrália por uma cadeia do grupo Murdoch (insuspeito neste caso) revelando a existência, entre os escombros, de restos não apenas do MH 17 mas também de um caça Sukhoi, este abatido pelos “rebeldes” ucranianos. As opiniões dos peritos independentes relacionadas com os orifícios nos restos da fuselagem e no assento do piloto são coincidentes: resultam de disparos de um caça e são incompatíveis com a versão inicial atribuindo a tragédia ao lançamento de um míssil.
Pode argumentar-se que o recente veto da Rússia à formação de um “tribunal” da ONU para este crime fragiliza a argumentação de Moscovo quando proclama inocência. A propósito, é importante associar-lhe uma faceta do caso omitida pela comunicação social sintonizada com as versões dos fascistas de Kiev: o mecanismo pretendido através da constituição do citado “tribunal” mais não seria do que a transposição do comportamento da comissão existente para o âmbito das Nações Unidas. Sendo que esta comissão funciona segundo um regimento absurdo: secretismo total dos seus membros e a garantia de que o governo fascista de Kiev tem veto sobre qualquer conclusão que venha a ser apurada para divulgação e que não esteja de acordo com as suas versões dos acontecimentos. A própria Malásia só foi admitida nessa comissão depois de ter subscrito o pacto secreto de silêncio e de submissão ao parecer final de Kiev. Nesse pacto inclui-se o relatório do médico legista holandês sobre a autópsia efetuada ao piloto Wuan Amran.
É fácil perceber porque este é um caso onde se escondem cadáveres e se descartam provas. Tão fácil como perceber como os direitos humanos e o direito internacional são tratados pelos que se proclamam paladinos dos direitos humanos e do direito internacional.