Guarda nacional ucraniano
com as insígnias do batalhão nazi Galicia,
que integrou as tropas de Hitler
COMO
A NOVA UCRÂNIA CELEBRA O ANIVERSÁRIO DE HITLER
No dia 20 de Abril faz
anos que nasceu Adolfo Hitler. No dia 20 de Abril, cerca de 300 paraquedistas
norte-americanos vão iniciar o treino de 900 membros da Guarda Nacional
Ucraniana, um corpo de combate integrando os principais batalhões nazis que
estão por detrás do poder instalado em Kiev na sequência do golpe de há um ano.
Coincidência ou não, são estes os factos.
O treino da Guarda
Nacional por tropas especiais norte-americanas foi anunciado pelo ministro do
Interior, Arsen Avakov, no quadro de decisões que reforçam o controlo do
aparelho militar e de segurança do regime ucraniano pelos principais grupos
nazis que tomaram, de facto, o poder no país. Neste âmbito, Dmitro Yarosh,
fundador do Sector de Direita, a principal organização de grupos de assalto
nazis, foi nomeado conselheiro do chefe do Estado Maior das Forças Armadas,
general Vikor Mushenko, e encarregado da coordenação entre as organizações
paramilitares nazis e as forças armadas regulares. Os voluntários nazis passam
a integrar as forças armadas a título de “soldados contratados”, leia-se
mercenários. É certo que Yarosh tem um mandato de captura da Interpol por “incitamento
público ao terrorismo e à prática de actividades extremas”, mas isso não
incomoda os seus patronos em Washington e no Quartel-General da NATO, em
Bruxelas, dos quais depende, em última análise – deixemo-nos de rodeios – o general
Mushenko.
Dmitro Yarosh tem um
programa: “combater os judeus e os russos até à morte”, o que aliás parece em
nada incomodar os actuais tutelares do regime israelita, de quem não se houve
uma única palavra sobre estas aberrações, muito longe de serem folclóricas.
A Guarda Nacional que as
tropas norte-americanas vão treinar é um corpo de combate sob controlo nazi, os
seus membros usam insígnias de cariz hitleriano nas fardas, as quais entram
pelos olhos dentro – sem fazer mossa – dos altos responsáveis nacionais e internacionais
que lhes passam revista. Na Guarda Nacional foi integrado, por exemplo, o
Batalhão Azov, um esquadrão da morte já bem conhecido pelas chacinas cometidas
no Leste da Ucrânia e que faz parte das forças regulares envolvidas nas
operações de terror que prosseguem na região, como se em Minsk nada se tivesse
passado. Yarosh, o conselheiro do Estado-Maior, declarou, aliás, que não
reconhece os acordos de Minsk assinados pelo chefe de Estado, Poroshenko. De
acordo com os resultados tornados públicos de uma reunião entre Yarosh e
Mushenko, o Batalhão Azov integrará a 79ª Brigada Aerotransportada do Exército
da Ucrânia, equipada, obviamente, com armas e outros meios militares fornecidos
pelos Estados Unidos da América e países da União Europeia, os mesmos que
estiveram por detrás do golpe que “democratizou” e “libertou” a Ucrânia – a versão
oficial do que se passou na Praça Maidan, e ainda não revista.
Creio ser importante
reter que os membros dos grupos de assalto não são simples voluntários. Existe
um processo de selecção dos pretendentes, dirigido por Andrei Biletsky, chefe
da ala nazi designada Organização da Ucrânia Patriótica. Biletsty é um ideólogo
do “nacional-socialismo ucraniano”, uma corrente que “não se compadece com a
democracia e o liberalismo”, pelo contrário, os interesses dos ucranianos devem
ser defendidos por pessoas que passem na “selecção natural dos melhores
representantes da nação”. A Ucrânia de Biletsky deve integrar a frente capaz de
“conduzir os povos brancos do mundo na cruzada pela sua sobrevivência”, uma “guerra
contra os semitas e os sub-humanos que tem como objectivo levantar os velhos
valores da Ucrânia ariana, esquecidos nos nossos dias”.
Palavras, Palavras…? Será…?
Nazis com aparelhos militares nas mãos, por sua vez controlando poderes
políticos e sob o chapéu complacente da NATO, o certo é que altas figuras
mundiais continuam a brincar com o fogo na Ucrânia – e em outros países “libertados”
no Leste da Europa – agora que passa mais um ano sobre o nascimento de Adolfo
Hitler. A não ser… E começa a ser altura de reflectir a fundo sobre essas
estratégias, algumas dessas figuras não se limitem a brincar com o fogo e para
elas esse seja afinal um caminho para a “democracia” entendida como estado
supremo da anarquia capitalista neoliberal, com a qual – e deixemo-nos mais uma
vez de rodeios e falácias – o nazismo nada tem de incompatível.
Basicamente, venha o diabo e escolha! Olha, 70 anos de socialismo foram como amor de menino : água em cestinho!
ResponderEliminarO diabo é que os que se seguiram não conseguiram melhorar nada pelo contrário agravaram tudo aquilo que diziam que de mal existia.
ResponderEliminarSe não tinham competência para resolver os problemas, tivessem ao menos a dignidade de reconhecer que os agravaram todos, sem exceção , mergulhando a vida da maioria dessas populações para níveis terceiro mundistas.
Os inimigos do Socialismo agora têm que fazer o sacrificio de engolir estes bicharocos ainda mais repugnantes que sapos.