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sábado, 11 de abril de 2015


Guarda nacional ucraniano
com as insígnias do batalhão nazi Galicia,
que integrou as tropas de Hitler
 
 
COMO A NOVA UCRÂNIA CELEBRA O ANIVERSÁRIO DE HITLER

No dia 20 de Abril faz anos que nasceu Adolfo Hitler. No dia 20 de Abril, cerca de 300 paraquedistas norte-americanos vão iniciar o treino de 900 membros da Guarda Nacional Ucraniana, um corpo de combate integrando os principais batalhões nazis que estão por detrás do poder instalado em Kiev na sequência do golpe de há um ano. Coincidência ou não, são estes os factos.

O treino da Guarda Nacional por tropas especiais norte-americanas foi anunciado pelo ministro do Interior, Arsen Avakov, no quadro de decisões que reforçam o controlo do aparelho militar e de segurança do regime ucraniano pelos principais grupos nazis que tomaram, de facto, o poder no país. Neste âmbito, Dmitro Yarosh, fundador do Sector de Direita, a principal organização de grupos de assalto nazis, foi nomeado conselheiro do chefe do Estado Maior das Forças Armadas, general Vikor Mushenko, e encarregado da coordenação entre as organizações paramilitares nazis e as forças armadas regulares. Os voluntários nazis passam a integrar as forças armadas a título de “soldados contratados”, leia-se mercenários. É certo que Yarosh tem um mandato de captura da Interpol por “incitamento público ao terrorismo e à prática de actividades extremas”, mas isso não incomoda os seus patronos em Washington e no Quartel-General da NATO, em Bruxelas, dos quais depende, em última análise – deixemo-nos de rodeios – o general Mushenko.

Dmitro Yarosh tem um programa: “combater os judeus e os russos até à morte”, o que aliás parece em nada incomodar os actuais tutelares do regime israelita, de quem não se houve uma única palavra sobre estas aberrações, muito longe de serem folclóricas.

A Guarda Nacional que as tropas norte-americanas vão treinar é um corpo de combate sob controlo nazi, os seus membros usam insígnias de cariz hitleriano nas fardas, as quais entram pelos olhos dentro – sem fazer mossa – dos altos responsáveis nacionais e internacionais que lhes passam revista. Na Guarda Nacional foi integrado, por exemplo, o Batalhão Azov, um esquadrão da morte já bem conhecido pelas chacinas cometidas no Leste da Ucrânia e que faz parte das forças regulares envolvidas nas operações de terror que prosseguem na região, como se em Minsk nada se tivesse passado. Yarosh, o conselheiro do Estado-Maior, declarou, aliás, que não reconhece os acordos de Minsk assinados pelo chefe de Estado, Poroshenko. De acordo com os resultados tornados públicos de uma reunião entre Yarosh e Mushenko, o Batalhão Azov integrará a 79ª Brigada Aerotransportada do Exército da Ucrânia, equipada, obviamente, com armas e outros meios militares fornecidos pelos Estados Unidos da América e países da União Europeia, os mesmos que estiveram por detrás do golpe que “democratizou” e “libertou” a Ucrânia – a versão oficial do que se passou na Praça Maidan, e ainda não revista.

Creio ser importante reter que os membros dos grupos de assalto não são simples voluntários. Existe um processo de selecção dos pretendentes, dirigido por Andrei Biletsky, chefe da ala nazi designada Organização da Ucrânia Patriótica. Biletsty é um ideólogo do “nacional-socialismo ucraniano”, uma corrente que “não se compadece com a democracia e o liberalismo”, pelo contrário, os interesses dos ucranianos devem ser defendidos por pessoas que passem na “selecção natural dos melhores representantes da nação”. A Ucrânia de Biletsky deve integrar a frente capaz de “conduzir os povos brancos do mundo na cruzada pela sua sobrevivência”, uma “guerra contra os semitas e os sub-humanos que tem como objectivo levantar os velhos valores da Ucrânia ariana, esquecidos nos nossos dias”.

Palavras, Palavras…? Será…? Nazis com aparelhos militares nas mãos, por sua vez controlando poderes políticos e sob o chapéu complacente da NATO, o certo é que altas figuras mundiais continuam a brincar com o fogo na Ucrânia – e em outros países “libertados” no Leste da Europa – agora que passa mais um ano sobre o nascimento de Adolfo Hitler. A não ser… E começa a ser altura de reflectir a fundo sobre essas estratégias, algumas dessas figuras não se limitem a brincar com o fogo e para elas esse seja afinal um caminho para a “democracia” entendida como estado supremo da anarquia capitalista neoliberal, com a qual – e deixemo-nos mais uma vez de rodeios e falácias – o nazismo nada tem de incompatível.

 

 

 

2 comentários:

  1. Basicamente, venha o diabo e escolha! Olha, 70 anos de socialismo foram como amor de menino : água em cestinho!

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  2. O diabo é que os que se seguiram não conseguiram melhorar nada pelo contrário agravaram tudo aquilo que diziam que de mal existia.

    Se não tinham competência para resolver os problemas, tivessem ao menos a dignidade de reconhecer que os agravaram todos, sem exceção , mergulhando a vida da maioria dessas populações para níveis terceiro mundistas.

    Os inimigos do Socialismo agora têm que fazer o sacrificio de engolir estes bicharocos ainda mais repugnantes que sapos.

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